(ENEM PPL - 2023) A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Desafios para a (re)insero socioeconmica da populao em situao de rua no Brasil, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. TEXTO I O Decreto n. 7 053, de 23 de dezembro de 2009, institui a Poltica Nacional para a Populao em Situao de Rua e seu Comit Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, e d outras providncias. Pargrafo nico. Para fins deste Decreto, considera-se populao em situao de rua o grupo populacional heterogneo que possui em comum pobreza extrema, os vnculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistncia de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros pblicos e as reas degradadas como espao de moradia e de sustento, de forma temporria ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporrio ou como moradia provisria. Disponvel em: https://www.planalto.gov.br. Acesso em: 30 de maio 2023 (adaptado). TEXTO II TEXTO III A palavra aporofobia, que significa averso, medo e desprezo aos pobres e desfavorecidos financeiramente, tem ganhado holofotes com as denncias feitas pelo padre Jlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua. Entre as fotos postadas em suas redes sociais, ele mostra elementos da chamada arquitetura antipobres, que impedem, nos espaos pblicos, a estadia, o descanso ou a passagem de pessoas em situao de rua. Grades, dutos de gua, pedras pontiagudas. H os que querem disfarar com vasos e com paisagismo, diz ele. Disponvel em: www.uol.com.br. Acesso em: 24 maio 2023 (adaptado). TEXTO IV A perda de uma renda fixa fez Cris ir para a rua. Ela e o marido recebiam, at o incio da pandemia de covid-19, pouco mais de um salrio mnimo cada. Os dois perderam o emprego na mesma poca e viram as economias derreterem. A gente tinha economizado um dinheiro, mas zerou. A gente gostava de passear. Mas, com a pandemia, acabaram nossas economias. A ele me falou: Vamos fazer o qu?. Eu respondi: Vamos pra rua, conta. A falta de renda a principal causa que leva uma pessoa a viver em situao de rua, afirma um pesquisador do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). O fator econmico inclui falta de renda e de oportunidade de trabalho nos locais de moradia. Isso se manifesta tambm no caso de pessoas que at tm uma habitao longe dos grandes centros, mas passam a semana ou vrios dias dormindo de forma improvisada nas ruas e trabalhando como lavador de carro, ambulante e outras coisas, diz. Disponvel em: https://g1.globo.com. Acesso em: 23 jun. 2023 (adaptado). TEXTO V
(ENEM PPL - 2022) INSTRUES PARA A REDAO 1. O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. 2. O texto definitivo deve ser escrito tinta preta, na folha prpria, em at 30 linhas. 3. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. 4. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insuficiente; 4.2. fugir ao tema ou no atender ao tipo dissertativo-argumentativo; 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificao no espao destinado ao texto TEXTO I Fragmento do livro Geografia da Fome, de Josu de Castro, publicado em 1946 A alimentao do brasileiro tem-se revelado, luz dos inquritos sociais realizados, com qualidades nutritivas bem precrias, apresentando, nas diferentes regies do pas, padres dietticos mais ou menos incompletos e desarmnicos. Numas regies, os erros e defeitos so mais graves, e vive-se num estado de fome crnica; noutras, so mais discretos, e tem-se a subnutrio. Procurando investigar as causas fundamentais dessa alimentao em regra to defeituosa e que tem pesado to duramente na evoluo econmico-social do povo, chega-se concluso de que elas so mais produto de fatores socioculturais do que de fatores de natureza geogrfica. CASTRO, J. Geografia da Fome. 9 ed. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008 (adaptado). TEXTO II O socilogo Herbert de Souza, o Betinho, imortalizado na msica de Aldir Blanc e Joo Bosco, pela voz de Elis Regina, como o irmo do Henfil, mobilizou o pas na luta pela tica na poltica, pelo combate fome e misria e na defesa da vida, na dcada de 1990. Quem tem fome tem pressa. A frase era o lema de Betinho durante a campanha da Ao da Cidadania contra a Fome, a Misria, e pela Vida, que colocou o combate fome no foco das manifestaes populares e das polticas pblicas. Disponvel em: https://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 15 jun. 2022 (adaptado) TEXTO III TEXTO IV Atualmente, 33 milhes de pessoas passam fome no pas, segundo resultado de uma nova pesquisa sobre o tema divulgada em junho de 2022. Em 1993, eram 32 milhes de pessoas nessa situao, segundo dados semelhantes do Ipea (Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada). Disponvel em: https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15 jun. 2022 (adaptado). PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Medidas para o enfrentamento da recorrncia da insegurana alimentar no Brasil, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
(ENEM PPL - 2021) INSTRUES PARA REDAO 1. O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. 2. O texto definitivo deve ser escrito tinta, na folha prpria, em at 30 linhas. 3. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correo. 4. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insufi ciente. 4.2. fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar proposta de interveno que desrespeite os direitos humanos. 4.4. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada ao tema proposto. TEXTO I Vinda de uma famlia abastada, viva e irm de militares, Anna tinha influncia e teve seu apelo rapidamente atendido. Poucos dias depois, foi expedida a ordem para que ela fosse contratada como enfermeira para auxiliar o corpo de sade do Exrcito Brasileiro e ela embarcou em um navio em Salvador, a caminho do Rio Grande do Sul. Ela permaneceu atendendo feridos e doentes durante o conflito da Guerra do Paraguai at 1870. Nos anos seguintes, recebeu inmeras homenagens e condecoraes pelos servios prestados, inclusive do imperador Dom Pedro II. O trabalho lhe rendeu o ttulo de me dos brasileiros. A histria de Anna Justina Ferreira Nery est documentada no Museu Nacional da Enfermagem, fundado em 2010 pelo Conselho Federal de Enfermagem em Salvador, na Bahia. Disponvel em: https://oglobo.globo.com/celina/coronav ... l-24362812 TEXTO II A pesquisadora Adriana Melo foi pioneira na identificao da relao do zika com microcefalia. Cinco anos aps o surto no pas, ela ajuda famlias com um projeto singular na Paraba e diz que ainda h muito a aprender sobre a doena. Infelizmente, o interesse internacional em pesquisa diminuiu muito, reclama Melo, porque o zika no chegou ao mundo rico, no chegou Europa e aos Estados Unidos. Perdeu-se totalmente o interesse pelo assunto. Para ela, uma negligncia, uma vez que o vrus zika continua causando novos casos de microcefalia em crianas. Disponvel em: https://www.dw.com/pt-br/a-batalha-de-u ... a-52579357. TEXTO III Entro em casa pela porta dos fundos, higienizo as mos com lcool gel. Tiro a roupa na lavanderia, coloco direto na mquina de lavar. Sigo para o banho. Agora essa minha rotina. A pior parte a de no chegar perto das crianas. Saindo do banho, vejo que h duas ligaes no atendidas. Retorno a primeira: uma amiga, cardiologista, conta que no vai conseguir voltar ao hospital para atender um paciente. Ela j vinha apresentando um quadro de moleza desde sbado, mas como ns, mdicos, estamos habituados a fazer, ignorou os sintomas por serem leves. Tirou um cochilo hoje tarde e acordou com febre. Ela me contou que atendeu um paciente, quatro dias atrs, que estava com febre depois de voltar de uma viagem (ele fez o teste e hoje recebeu o resultado: positivo). At perceber o risco, o contato j havia acontecido. Pedi para ela fazer exame para Covid-19 e ficar em isolamento domiciliar. Disponvel em: https://piaui.folha.uol.com.br/materia/ ... para-tudo/ TEXTO IV Disponvel em: https://www.banksy.co.uk/in.html PROPOSTA DE REDAO: A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padro da lngua portuguesa sobre o tema Reconhecimento da contribuio das mulheres nas cincias da sade no Brasil, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
(ENEM PPL - 2020) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I DOEDERLEIN, J. Disponvel em : http:// instagram.com/akapoeta. Acesso em: 24 jul. 2020. TEXTO II Penso que a nossa gerao esteja repleta de pessoas empticas. H muitos que sabem sentir a dor do mundo e que primam por preencher a nossa atmosfera psquica com as flores da gentileza e o perfume da gratido. Esses seres, embora raramente tenham holofotes sobre si, so os verdadeiramente ricos e poderosos, pois so os seus gestos annimos, as suas preces silenciosas e seus pensamentos de paz que espalham centelhas de esperana por toda a Terra. Mas inegvel que muitos ainda no tenham compreendido que as maiores mazelas do mundo se do pela falta de empatia dos homens. Por no saber ser o outro, o homem furta, rouba, violenta. O homem achincalha a f alheia, o sonho alheio. O homem escraviza o homem. O homem condena povos inteiros, comunidades inteiras misria, roubando-lhes as condies necessrias, de modo que no possam sequer enxergar a prpria indignidade. a falta da empatia que contamina o mundo com a praga do imediatismo, do consumismo, do uso indiscriminado de recursos naturais. A falta de empatia faz com que desumanizemos o outro e, com isso, nos tornemos menos humanos, mais egostas, mais individualistas, mais competitivos e mais insanos. Disponvel em: https://www.revistapazes.com. Acesso em: 24 jul. 2020 (adaptado). TEXTO III PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema A falta de empatia nas relaes sociais no Brasil, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
(ENEM PPL - 2019) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I Os impactos negativos do exagero da tecnologia no ficam restritos aos aspectos comportamentais e emocionais. H tambm a ameaa do sedentarismo. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) avaliou os hbitos de 21 voluntrios com idade entre 8 e 12 anos e constatou que 14 deles no praticavam nenhuma atividade fsica. Na sala de aula a histria tambm desanda. A luz emitida pelo visor reduz a produo de melatonina, hormnio indutor do sono, observa uma das pesquisadoras responsveis. Sem a substncia, fica difcil adormecer e h maior risco de despertar na madrugada. O sono de m qualidade interfere na concretizao das memrias e do aprendizado do dia, aponta uma neuropediatra. Disponvel em: https://saude.abril.com.br. Acesso em: 3 de jun. 2019 (adaptado). TEXTO II Riscos e benefcios das novas tecnologias para crianas Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), h claras evidncias de que as mdias digitais contribuem substancialmente para diferentes problemas de sade, como a obesidade e comportamentos agressivos e/ou alienados. Por outro lado, a AAP reconhece os benefcios da tecnologia na aprendizagem e nos relacionamentos sociais, a partir da interatividade possibilitada pelos diferentes dispositivos de mdia digital. As novas tecnologias de comunicao alteraram a forma de acesso e armazenamento da memria, pois, atravs de imagens, sons e movimentos apresentados nos dispositivos eletrnicos de comunicao possvel fixar contedos, armazenar sentimentos, aprendizagens e lembranas que no necessariamente foram vivenciadas presencialmente pelos espectadores. As mdias digitais propiciam experincias culturais atravs de interaes diversificadas, permitindo s crianas apropriarem-se do contedo e da comunicao baseados em suas necessidades, motivaes e interesse. Disponvel em: http://blog.smp.org.br. Acesso em: 3 jun. 2019 (adaptado). PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informao por crianas, apresentando proposta de interveno, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. INSTRUES PARA A REDAO O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. O texto definitivo deve ser escrito tinta preta, na folha prpria, em at 30 linhas. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insuficiente. 4.2. fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificao no espao destinado ao texto.
(ENEM PPL - 2018) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I TEXTO II Moedas sociais circulam por todo o Brasil e impulsionam economia das comunidades Engana-se quem pensa que o Real a nica moeda em circulao no Brasil. Alm dele, existem centenas de outras, chamadas de moedas sociais, j muito usadas em diversas regies do pas. As moedas sociais esto ligadas a bancos comunitrios. Elas so consideradas complementares moeda oficial brasileira e, em geral, so lastreadas pelo Real. Hoje, as mais de cem moedas sociais em circulao no Brasil movimentam mais de R$ 6 milhes por ano, seja em crdito produtivo, seja em meio circulante fsico. Esses bancos atuam onde os bancos tradicionais no entram. Disponvel em: www.conexaoplaneta.com.br; Acesso em: 7 maio 2018 (adptado). TEXTO III Desde 2011, os Xavante da aldeia Mariwatsd fazem parte da Rede de Sementes do Xingu. A aldeia Rip, da mesma etnia, se juntou a eles no trabalho de coleta e comercializao de sementes florestais para a recuperao de reas degradadas. Alm de ser uma importante alternativa econmica para os Xavante, a atuao na produo de sementes efetiva caminhos para o mapeamento participativo dos territrios e integra valorizao da cultura tradicional com novas oportunidades para os jovens. Disponvel em: http://terramirim.org.br. Acesso em: 7 maio 2018 (adaptado) TEXTO IV P.S.O.: Qual seria a importncia principal da economia solidria na sociedade brasileira atual? Paul Singer: O trabalho uma forma de aprender, de crescer, de amadurecer, e essas oportunidades a economia solidria oferece a todos, sem distino. [...] Os trabalhadores no tm um salrio assegurado no fim do ms, que uma das conquistas importantes dos trabalhadores no sistema capitalista, no qual eles no participam dos lucros e tampouco dos riscos. Agora, trabalhando em sua prpria cooperativa, eles so proprietrios de tudo o que produzido, mas tambm os prejuzos so deles. SINGER, Paul. Economia Solidria. [Jan./Abr. 2008] So Paulo: Estudos Avanados. v. 22, n. 62. Entrevista concedida a Paulo de Salles Oliveira. PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Formas de organizao da sociedade para o enfrentamento de problemas econmicos no Brasil, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
(ENEM PPL - 2017) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I A beleza parece caminhar em uma linha tnue entre as escolhas do indivduo e a imposio coletiva. Se, por um lado, cada um pode buscar a beleza da maneira que considerar melhor para si, por outro, cuidar da beleza torna-se um imperativo. Modelos funcionam como fonte de comparao social e a exposio s imagens idealizadas da mdia tem como efeito uma reduo no nvel de satisfao dos indivduos com relao prpria imagem. Este processo de comparao social tambm influencia fortemente a autoestima do indivduo. A percepo de uma discrepncia acentuada entre o eu real e o eu ideal gera ansiedade e sentimento de insatisfao com relao ao seu autoconceito e, consequentemente, uma reduo na sua autoestima. Na tentativa de atingir um ideal esttico socialmente aceito, muitos se dedicam a uma luta incansvel para esculpir o corpo perfeito e aproximar-se de um padro de beleza. FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo exploratrio sobre a relao entre masculinidade e o consumo de beleza. Disponvel em: http://seer.ufrgs.br. Acesso em: 22 jun. 2015 (adaptado). TEXTO II TEXTO III Os transtornos alimentares mais relevantes em nosso contexto sociocultural so a anorexia e a bulimia nervosas. A anorexia nervosa se caracteriza pelo pavor descabido e inexplicvel que a pessoa tem de engordar, com grave distoro da sua imagem corporal. Para atingir esse padro de beleza intangvel, o anorxico se submete a regimes alimentares bastante rigorosos e agressivos. J a bulimia nervosa se caracteriza pela ingesto compulsiva e exagerada de alimentos, geralmente muito calricos, seguida por um enorme sentimento de culpa em funo dos excessos cometidos. No podemos perder de vista que a formao da autoimagem corporal de cada pessoa est fortemente influenciada pela maneira como a sociedade impe o que ter um corpo esteticamente aprecivel. SILVA, A. B. B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010 (adaptado). PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o temaConsequncias da busca por padres de beleza idealizados, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. INSTRUES PARA A REDAO O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. O texto definitivo deve ser escrito tinta preta, na folha prpria, em at 30 linhas. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insuficiente. 4.2. fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificao no espao destinado ao texto.
(ENEM PPL - 2016) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I Um tero dos alimentos produzidos no mundo desperdiado a cada ano - junto com toda a energia, mo de obra, gua e produtos qumicos envolvidos em sua produo e descarte. O Brasil tem 3,4 milhes de brasileiros que esto em situao de insegurana alimentar, o que representa 1,7% da populao. Segundo relatrio da FAO (Organizao das Naes Unidas para a Alimentao e a Agricultura), de 2013, 805 milhes de pessoas, ou seja, 1 em cada 9 sofre de fome no mundo. Disponvel em: www.bancodealimentos.org.br. Acesso em: 30 maio 2016 (adaptado). TEXTO II O desperdcio de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (Embrapa). Anualmente, a quantia acumulada suficiente para alimentar cerca de 19 milhes de pessoas diariamente. Disponvel em: www.redebrasilatual.com.br. Acesso em: 30 de maio 2016. TEXTO III Disponvel em: http://infograficos.oglobo.globo.com. Acesso em: 24 jun. 2016. TEXTO IV O desperdcio de alimentos nas sociedades ricas resulta de uma combinao entre o comportamento do consumidor e a falta de comunicao ao longo da cadeia de abastecimento. Os consumidores no conseguem planejar suas compras de forma eficaz e, por isso, compram em excesso ou exageram no cumprimento das datas de validade dos produtos. Por outro lado, os padres estticos e de qualidade levam os distribuidores a rejeitar grandes quantidades de alimentos perfeitamente comestveis. Nos pases em desenvolvimento, as grandes perdas ps-colheita, ainda na fase inicial da cadeia alimentar, so o principal problema. Disponvel em: www.onuverde.org.br. Acesso em: 30 maio 2016. PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Alternativas para a diminuio do desperdcio de alimentos no Brasil, apresentando proposta de interveno, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. INSTRUES PARA A REDAO O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. O texto definitivo deve ser escrito tinta preta, na folha prpria, em at 30 linhas. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insuficiente. 4.2. fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificao no espao destinado ao texto.
(ENEM PPL - 2015) TEXTOS MOTIVADORES TEXTO I A escolha profissional passava necessariamente por essa ideia de frequentar um curso de qualidade, que dava uma excelente cultura geral e preparo adequado para exercer uma profisso que era reputada como digna e prestigiada, fosse ela exercida por homens ou por mulheres. A figura da mulher que lecionava era bem aceita e apontada s moas como exemplo de honestidade e ideal a ser seguido. O mesmo acontecia com o professor. A famlia tinha a figura da professora e do professor em grande considerao e estes detinham um prestgio social que estava em claro desacordo com a remunerao salarial percebida. Eles desfrutavam um prestgio advindo do saber, e no do poder aquisitivo. ALMEIDA, J. S. D. Mulher e educao: a paixo pelo possvel. So Paulo: Unesp, 1998 (adaptado) TEXTO II Disponvel em: http://www.sinpro-rs.org.br. Acesso em: 26 jun. 2015 (adaptado). TEXTO III O estatuto social e econmico a chave para o estudo dos professores e da sua profisso. Num olhar rpido temos a impresso que a imagem social e a condio econmica dos professores se encontram num estado de grande degradao, sentimento que confirmado por certos discursos das organizaes sindicais e mesmo das autoridades estatais. Mas, cada vez que a anlise mais fina, os resultados so menos concludentes e a profisso docente continua a revelar facetas atrativas. evidente que h uma perda de prestgio, associada alterao do papel tradicional dos professores no meio local: os professores do ensino primrio j no so, ao lado dos procos, os nicos agentes culturais nas aldeias e vilas da provncia; os professores do ensino secundrio j no pertencem elite social das cidades. (NVOA, A. O passado e o presente dos professores. In: NVOA, A. (Ed.).Profisso professor. Porto: Porto Editora, 1995. Adaptado). TEXTO IV Disponvel em: http://www.sinprodf.org.br. Acesso em: 26 jun.2015. PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o temaO histrico desafio de se valorizar o professor, apresentando proposta de interveno que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. INSTRUES PARA A REDAO O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. O texto definitivo deve ser escrito tinta preta, na folha prpria, em at 30 linhas. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. Receber nota zero, em qualquer das situaes expressas a seguir, a redao que: 4.1. tiver at 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada texto insuficiente. 4.2. fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificao no espao destinado ao texto.
PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padro da lngua portuguesa sobre o tema O que o fenmeno social dos rolezinhos representa?, apresentando proposta de interveno, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Segundo o MC Daniel de Souza, a origem do rolezinho remete aos chamados encontros de admiradores, em que fs dos cantores de funk iam aos shoppings para encontrar os dolos. Antes do rolezinho tinha o encontro de admiradores, que era com os famosinhos das redes sociais, que faziam o seu encontro e reuniam o povo no shopping, declarou. o nico lugar que todo mundo conhece e pblico. O jovem acredita que os encontros de admiradores cresceram e se tornaram os rolezinhos de hoje, atraindo tambm pessoas que aproveitam a situao para causar tumulto. ANTONIO, T. Disponvel em: http://memoria.ebc.com.br. Acesso em: 16 jun. 2014 (adaptado). TEXTO III O funk da ostentao, surgido na Baixada Santista e Regio Metropolitana de So Paulo nos ltimos anos, evoca o consumo, o luxo, o dinheiro e o prazer que tudo isso d. Em seus clipes, os MCs aparecem com correntes e anis de ouro, vestidos com roupas de grife, em carros caros, cercado por mulheres. Diferentemente do ncleo duro do hip hop paulista dos anos 80 e 90, que negava o sistema, e tambm do movimento de literatura perifrica e marginal que, no incio dos anos 2000, defendia que, se para consumir, que se comprem as marcas produzidas pela periferia, para a periferia, o funk da ostentao coloca os jovens, ainda que para a maioria s pelo imaginrio, em cenrios at ento reservados para a juventude branca das classes mdia e alta. Esta, talvez, seja a sua transgresso. Em seus clipes, os MCs tm vida de rico, com todos os signos dos ricos. Esta exaltao do luxo e do consumo, interpretada como adeso ao sistema, tornou o funk da ostentao desconfortvel para uma parcela dos intelectuais brasileiros e mesmo para parte das lideranas culturais das periferias de So Paulo. Agora, os rolezinhos e a represso que se seguiu a eles deram a esta vertente do funk uma marca de insurgncia. Ao ocupar os shoppings, a juventude pobre e negra das periferias no estava apenas se apropriando dos valores simblicos, como j fazia pelas letras do funk da ostentao, mas tambm dos espaos fsicos, o que marca uma diferena. BRUM, E. Disponvel em: http://arquivo.geledes.org.br. Acesso em: 16 jun. 2014 (fragmento).
PROPOSTA DE REDAO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema Cooperativismo como alternativa social, apresentando proposta de interveno, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO I Cooperativas e desenvolvimento sustentvel A Assemblia Geral das Naes Unidas proclamou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas, como reconhecimento do papel fundamental das Cooperativas na promoo do desenvolvimento scio-econmico de centenas de milhes de pessoas em todo o mundo. Com este propsito, a Assemblia Geral da ONU apela para a comunidade internacional a fim de que medidas sejam tomadas para a criao de um ambiente favorvel e capacitante para o fomento instalao de cooperativas, objetivando a promoo da conscientizao dos povos em relao s importantes contribuies das cooperativas para a gerao de empregos e para a consequente melhoria qualitativa de vida dos povos. Disponvel em: www.peaunesco.com.br. Acesso em: 20 jun. 2013 TEXTO II Disponvel em: www.peaunesco.com.br. Acesso em: 20 jun. 2013. TEXTO III TEXTO IV Porque ns somos os mdicos do planeta, o planeta est doente e o ser humano est adoecendo cada vez mais. Quanto menos ele trata o lixo, mais ele adoece o planeta. E ns estamos aqui fazendo um trabalho digno. De fazer com que aquelas pessoas que ainda no tm conscincia, bem, vamos esperar que elas tenham, mas enquanto isso ns vamos fazendo esse trabalho. Marli, membro de uma cooperativa de catadores de lixo instalada no centro de So Paulo. Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 20 jun. 2013 (adaptado)
(ENEM PPL - 2012) TEXTO I Pessoas e sociedades Pessoa, no seu conceito jurdico, todo ente capaz de direitos e obrigaes. As pessoas podem ser fsicas ou jurdicas. Pessoa fsica a pessoa natural; todo ser humano, todo indivduo (sem qualquer exceo). A existncia da pessoa fsica termina com a morte. o prprio ser humano. Sua personalidade comea com o seu nascimento (artigo 4 do Cdigo Civil Brasileiro). No decorrer da sua vida, a pessoa fsica constituir um patrimnio, que ser afastado, por fim, em caso de morte, para transferncia aos herdeiros. Pessoa jurdica a existncia legal de uma sociedade, associao ou instituio, que aferiu o direito de ter vida prpria e isolada das pessoas fsicas que a constituram. a unio de pessoas capazes de possuir e exercitar direitos e contrair obrigaes, independentemente das pessoas fsicas, atravs das quais agem. , portanto, uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros (da pessoa natural). Sua existncia legal d- se em decorrncia de leis e s nascer aps o devido registro nos rgos pblicos competentes (Cartrios ou Juntas Comerciais). POLONI, A. S. Disponvel em: http://uj.novaprolink.com.br. Acesso em: 30 ago. 2011 (adaptado) Os textos I e II tratam da definio de pessoa fsica e de pessoa jurdica. Considerando sua funo social, o cartum faz uma pardia do artigo cientfico, pois
(ENEM PPL - 2011) O acesso educao profissional e tecnolgica pode mudar a vida de milhes de jovens em todo o pas: h uma nova lei do estgio. Com a nova lei, o governo federal define o estgio profissional como ato educativo e determina medidas para que esta atividade contribua para familiarizar o futuro profissional com o mundo do trabalho. Entre as medidas estabelecidas, esto: a obrigatoriedade da superviso por parte do professor da instituio de origem do estudante com o auxlio de um profissional no local de trabalho, a definio de jornada mxima de trabalho de quatro a seis horas. Carta na Escola.N 32, dez. 2008/jan. 2009 (adaptado) Ao listar as mudanas ocorridas na legislao referente ao estgio, o autor do texto tem como objetivo
(ENEM PPL - 2011) Uma luz na evoluo Dois fsseis descobertos na frica do Sul, dotados de inusitada combinao de caractersticas arcaicas e modernas, podem ser ancestrais diretos do homem Os ltimos quinze dias foram excepcionais para o estudo das origens do homem. No fim de maro, uma falange fossilizada encontrada na Sibria revelou uma espcie inteiramente nova de homindeo que existia h 50 000 anos. Na semana passada, cientistas da Universidade de Witwatersrand, na frica do Sul, anunciaram uma descoberta similar. So duas as ossadas bastante completas ― a de um menino de 12 anos e a de uma mulher de 30 ― encontradas na caverna Malapa, a 40 quilmetros de Johannesburgo. Devido abundncia de fsseis, a regio conhecida como Bero da Humanidade. Veja. Abr. 2010 (adaptado). Sabe-se que as funes da linguagem so reconhecidas por meio de recursos utilizados segundo a produo do autor, que, nesse texto, centra seu objetivo